Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Equilíbrio
meado do corpo in.suspenso à inércia de o in.revelar
tarde seja, a calma-breve e deste ar..
- ora, não venta..?
(- não.)ouvem-se coros(afoitos) de desencanto
de
dias, sendo tantos, quantos
forem às apátridas canções, já tão insones..
bradando asas e pausas
querendo novas causas
ou
o mundo em sê-las.inteiras, enfim..
perde-me..
perde-me o tempo que não o tomo a passar
destaque por idéia transversal, mas
algures..
lado igual.
ou
um. mero relato, qual não te seja: este.
(a)final, pois
não
repete-se
defere-se
padece
qual dor-culpa de conselho ir.real e destronado,
qual, réu absolvido,
e.
exactamente, onde..
o
há?
fim.
repente, por facas nos meus dentes e rumo areia-sangue em tropos das minhas mãos..
eu,
carrego.(crux*)
tolo, deste passo que não tem o teu nome
impeço-me de voar pois te quero ver de perto(bem.perto..)
quero um turno aprume-desespero, entre-cortado, em vezes, impresso
em
carta.
letrada.
semi.
uni-versada.
sendo minuto
sendo
nada
pois.não/nunca/nem.te.é.
...
ah! treva dos meu olhos por inclusão à falha..
- testa-me!!
em chama pendente qual à letra-inválida e.qual me talha
(área.)
liberta
por um dia,
só um dia, à pele-fuga em água-lava da utopia,
e
deixa
ter-me,
a clarear..
...
qual mar, velado que te trouxe?
digo..
por, ora cegam-se os meus olhos
por ora,
inexiste o arbítrio-alívio?
ou.
de mim..
(enfim)
..te livro?
.
.
.
Poema de Azke
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