Matei Morri Sequei Voei Nasci Adoeci Finalizei Orei Morri Nasci
E haverá de ser sempre assim. No poema morre-se várias vezes e ressurge-se vezes sem conta. A figura poética é alguém que ou não morre ou morre sofredoramente quantas vezes o autor queira. A própria Literatura um vão desejo de imortalidade, quando não de mortalidade em vida. Aqui pode-se morrer antes de nascer. E depois ressuscitar mais além. Querem que dê exemplos? Vá, vão lá pesquisar. Saibam que dá um trabalho dos diabos. Por isso se poupa na pesquisa.
Fui rato ave de rapina urso crocodilo de bairro vi ninfas ou parecido amei oliveiras e muito mais antes que o dia nascesse
Acusa-me de usar a prosa e poesia na mesma frase, no mesmo texto, na mesma sinapse. Faço-o por impossibilidade. É assim que gosto, sei e quero. Pune-me. Expulsa-me. Faz o que quiseres.
Já fui street boy até ás finas e tecidas roupagens da fria madrugada e sobrevivi, não muito bem mas como foi possível. Sei lá de poesia. Vou falando e escrevendo.
Sol Poeira Rocha Caminho Nudez Sol Noite Geada Mulher Cão e Pão
(Jun. 12)
E haverá de ser sempre assim. No poema morre-se várias vezes e ressurge-se vezes sem conta. A figura poética é alguém que ou não morre ou morre sofredoramente quantas vezes o autor queira. A própria Literatura um vão desejo de imortalidade, quando não de mortalidade em vida. Aqui pode-se morrer antes de nascer. E depois ressuscitar mais além. Querem que dê exemplos? Vá, vão lá pesquisar. Saibam que dá um trabalho dos diabos. Por isso se poupa na pesquisa.
Fui rato ave de rapina urso crocodilo de bairro vi ninfas ou parecido amei oliveiras e muito mais antes que o dia nascesse
Acusa-me de usar a prosa e poesia na mesma frase, no mesmo texto, na mesma sinapse. Faço-o por impossibilidade. É assim que gosto, sei e quero. Pune-me. Expulsa-me. Faz o que quiseres.
Já fui street boy até ás finas e tecidas roupagens da fria madrugada e sobrevivi, não muito bem mas como foi possível. Sei lá de poesia. Vou falando e escrevendo.
Sol Poeira Rocha Caminho Nudez Sol Noite Geada Mulher Cão e Pão
(Jun. 12)
Autor: Carlos Teixeira Luís
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