Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 13 de abril de 2013

"plantio,"

jaz o templo-calendário
outono afixado de condutas
jaz. às cenas de culpas
ao espaço considerável

qual um sonho/algo irreal
alheia fé que cheguei a crer
um presságio que não se vê
tal insone/máximo graal

ah! elegia de consumir-te..
qual fruta criada e fértil em verso
ah, devassidão que te espero..

ah, minha lima, bela Circe..
qual chuva afiada, projétil de sexo
ah, confissão.. eu. (já)não te nego!






³
²

¹





da forma como vejo, tal: lapso de água
à parede que me apregoa e me previne(acalma..)
à letargia.. dessa letra absurda, perante
após.. em novos conselhos ditados(de antes..)

eu entrego-te à minha letra em lâmina fria
qual demonstração oriunda de tolas-mentiras
eu elejo-te: face. de todas as faces e(a) mais
qual um ponto perdido que do teu corpo, (tanto)faz

eu te re-conheço.. minha amada providência!!
qual mensagem da maçã, de corpos e ventos
ao alheio palheiro de brados que me deixei queimar

ah, eu.. te desejo. em partes e (plenas)exigências
qual margem da invenção(livre) em cópula-exemplo
ao apreço, o meu terço e este pecado de te versar..




Sonetos de Azke

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