Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Noções

Noções
Mitologia nórdica


I
Gigantes são formados nesse lácteo
Alvar. Desse arco-íris se dizia
O céu, e abaixo o vapor em forma d’água.
Um polo ao arco terrestre induziria
Num próximo futuro atemporal
À mostra desse rol, geografia.

II
Gigantes continentes viram palco
Da Terra apresentada, alegoria
De Odin, Vili e Ve. Sal do Ymir, astral
De um nórdico valente. Moradia
Enorme desse freixo original
Impuro. Magnetismo que surgia.

III
No eterno inconcebido como tal,
Embla e Aske; a esse casal a primazia.
Criados num castelo com um lauto
Banquete. Nessa arcada se fazia
A “nova”, legendada do casal
Adão e Eva, numa história à revelia.


Poema de Yayá

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