Manifesto do coletivo Pó de Poesia
O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.
Creia.
A poesia pode.
(Ivone Landim)
domingo, 4 de setembro de 2011
Nunca vi o mar
Segue uma palhinha do livro! Abraços!!
[Nunca vi o mar]
Nunca vi o mar. Sempre
esperei à beira de um rio.
Guardando o trajeto
da água,
de seus peixes de ar.
Nunca desejei o infinito abraço
aberto do mar.
Me contentava com o rumoroso riso
da correnteza no velho mangue.
As árvores buscaram
aquelas margens.
Tudo que era real ou fantástico.
Fiquei com os ais
das pedras, no antigo cais.
Quantas paragens não naveguei.
Longe, muito longe
de onde este rio corre,
estava a promessa do mar.
Poema de João Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário