Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



sábado, 26 de fevereiro de 2011

Notícias e filme proibido




Garoa
latinoamericana
aqui, por enquanto, lutamos
para que não se venda a primavera
como as atrizes de Hollywood.
Por aqui ainda restam lembranças;
a Majestade tão linda dos baixinhos
em seu pornô proibido
não será mais santa
também sou teu menino,
teu Rei
sem reinado, sem fortuna.
A televisão ligada esconde a tua geração
mil e uma histórias em uma noite
muitas coisas caem do céu
caem pequenas estrelas de gelo
grandes estrelas de dianmite
sapateando no ar
o beijo da sola
e o odor que rejeita tua presença
diante da tua vergonha;
das crianças que não nasceram
das mães que não pariram.

Fabiano Soares da Silva
(do livro Pequeno Livro de Poemas)

2 comentários:

Jorge Medeiros disse...

Bom te ver por aqui de novo. Sua poesia rasga as mentiras e expõe as verdades sem titubear. GRANDE BEIJO!

Felipe Mendonça disse...

Muito bom, Fabiano. O espectro deste poema é enorme. Estamos todos sob esta garoa. Grande abraço e parabéns.