Séria e zen quando as coisas fluem bem.
Mais o meu natural mesmo é não ser normal.
Tenho asas invisíveis que só eu sei.
Só eu sei o tamanho,
Só eu sei o preço que eu pago, só eu sei.
Das estranhezas de minha alma.
Alma sincera, quando maliciosa, camaleoa.
Às vezes inflama e bum, explode!
Não ouse entrar sem total asserção.
Primavera fora de época,
Triste sem preconceito de ser...
Idealista sem inquisição,
Nômade com endereço certo.
Quem de verdade, sou eu?
Uma fulana,
Uma sicrana
Ou uma beltrana.
Quero morrer sem saber
Vai perder a graça,
A graça dos meus traços...
Eles escorrem e saem sem medo por aí,
Sem lei, invisível, indomável.
Chorando, chorando, chorando,
Esperando, desejando, possuindo...
Em chamas!
Liberta sem trama, sem máscara.
Só com um sorriso largo, seja feliz ou triste
3 comentários:
Bravo. Esplêndido. Bjs!!!
Belíssima poesia, destaquei a estrofe abaixo porque me disse algo em particular. "As certezas que também não as tenho". Parabéns, Camila!
Não tenho certeza de muitas certezas...
Quimera, sorriso, fada
Atmosfera sem muito sentido,
Primavera fora de época,
Triste sem preconceito de ser...
Idealista sem inquisição,
Nômade com endereço certo.
Beijo.
Obrigada, Marcio...
Obrigada também, Gleidston, essas incertezas fazem parte das nossas vidas, ninguém é tão seguro como um todo!rs
Um beijo, luz.
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