Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



terça-feira, 12 de junho de 2012

carochas, bicicletas & biplanos - 6


rouco diz o louco

mouco não ouve o que diz o louco e continua a comer os seus torresmos com gordura e tempo, beberica o seu tinto de algures e mofo, sabe-lhe a pouco

rouco teima o louco que coça o toco

- nem por isso, já foi mais

o que o louco discorda e se põe a milhas – rouco, rouco… profere longe o louco

e nem uma moeda nem pouco

rouco cada vez mais

voz sem reboco e fica assim

6 Jan.


Todos os dias os vagabundos precisam de comer.

Todos os dias os vagabundos precisam de dormir.

Todos os dias os vagabundos precisam de beber.

Todos os dias os vagabundos vão pedir até conseguir.

Todos os dias até morrer.

12 Jan.




Autor: Carlos Teixeira Luís

Nenhum comentário: