Manifesto do coletivo Pó de Poesia

O Poder da Poesia contra qualquer tipo de opressão
Que a Expressão Emocional vença.
E que o dia a dia seja uma grande possibilidade poética...
Se nascemos do pó, se ao morrer voltaremos do pó
Então queremos Renascer do pó da poesia
Queremos a beleza e a juventude do pó da poesia.
A poesia é pólvora. Explode!
O pó mágico da poesia transcende o senso comum.
Leva-nos para um outro mundo de criatividade, imaginação.
Para o desconhecido; o inatingível mundo das transgressões do amor
E da insondável vida...
Nosso tempo é o pó da ampulheta. Fugaz.
Como a palavra que escapa para formar o verso
O despretensioso verso...
Queremos desengavetar e sacudir o pó que esconde o poema...
Queremos o Pó da Poesia em todas as linguagens da Arte e da Cultura.
O Pó que cura.
Queremos ressignificar a palavra Pó.
O pó da metáfora da poesia.
A poesia em todos os poros.
A poesia na veia.


Creia.


A poesia pode.


(Ivone Landim)



terça-feira, 12 de junho de 2012

ORQUÍDEAS NA JANELA


Já se conheciam
Mas nunca se sentiram assim
Com aquele desejo cor de jasmim

Os lábios se procuraram
E se acharam
Línguas entrelaçadas
Libido adocicada

Sussurros cobrindo a noite
As mãos deslizando pelos corpos
Entregues ao amor
Poros arrepiados sem pudor

Corpos sob lençóis se entregando
Seios misturados
Mamilos se beijando
Lábios se tocando
Suas orquídeas molhadas se amando

Sendo admiradas pela lua
Que timidamente
Olhava pela janela

Arnoldo Pimentel

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